
CONTRATÃO NA REGIÃO SUL - Empreiteira que tem um contratão na região Sul não consegue cumprir o contrato que não é pouca coisa - superior a R$ 1 milhão por ano. Consta neste contrato idade mínima para as retroescavadeiras, e caminhões a idade máxima, por exemplo, é de sete anos. Mas em Capão do Leão a retro é ano 1997 e a caçamba - pasmem – é de 1969 (foto), “só” tem 40 anos de idade... Além disso, o canteiro de obras, que também faz parte do contrato, é um terreno baldio, e o pior de tudo é a placa na frente deste, que faz com que a população venha a perguntar: que obra vai sair ali? Mas não pensem que acaba por aí: em Dom Pedrito o operador da retro não possuía habilitação, num total descaso com a vida de nossos funcionários. Qual a providência que será tomada contra esta empreiteira, ou contra o gestor do contrato, por omitir-se, ser conivente com isso? Esperamos que o setor de segurança no trabalho também nos ajude nesta luta, antes que aconteça o pior. Como de praxe na companhia, esta empreiteira também tem funcionários trabalhando sem carteira assinada, coisa normal na região Sul.
INSEGURANÇA - Ainda na linha segurança no trabalho, mais especificamente o trajeto, estamos preocupados com nossos trabalhadores que começam sua jornada em horários de pouco movimento, como no caso de ETES e ETAS, principalmente com as nossas colegas. Depois de ocorrido o sinistro, não adianta a companhia agir. Esperamos que o problema de Encruzilhada do Sul, por exemplo, já tenha sido solucionado: trata-se de um simples pagamento de táxi para a colega poder se locomover até a ETA com segurança.
RIO GRANDE - Há tempos que o Sindicato avisa que teremos problemas para renovar o contrato de concessão neste município. Boatos de que esta Prefeitura já teria realizado vários encaminhamentos para municipalizar o saneamento, não são difíceis de escutar. Mas agora temos provas disso: chegou às nossas mãos 108 autuações, todas elas com o mesmo motivo: “ter efetivado escavações e manter material em via pública”. São R$ 62.500,00 em menos de sete meses. Ainda não terminamos o levantamento de tudo, mas muito dos serviços são de empreiteiras. Claro que a Prefeitura não tem nada a ver com isso, se é empreiteira ou Corsan: ela multa e pronto. Repito: em sete meses estamos jogando R$ 62.500,00 fora, poderíamos estar comprando viaturas com esse dinheiro, por exemplo. E o pior de tudo: a direção da companhia já pode imaginar a buraqueira que a cidade está, e a qualidade de nossa administração. Buracos sempre existiram, mas há sete meses eles começaram a criar provas, autuando. Enviamos ao presidente pedido de processo administrativo por estes atos graves, no dia 23-07-09, e ao mesmo tempo ao Ministério Público (Promotor de Justiça do Patrimônio Público). Talvez com profundas mudanças na administração local, e com uma força tarefa, ainda tenhamos tempo de reverter o quadro por aqui.
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