Nosso jornal - Dentro de alguns dias estaremos chegando mais uma vez até você com o nosso jornal. Leia com carinho e atenção. Ao longo deste mês estivemos passando por diversas USs para reuniões de base e prestando esclarecimentos em respeito ao Acordo Coletivo, que está em meio à negociação - quando sentimos uma grande indignação de nossos colegas em relação à demora que a direção da empresa impõem aos sindicatos que estão negociando. Mas enquanto o Acordo não é assinado, outros problemas que poderiam ser evitados e não são, tomam o tempo dos colegas e dos dirigentes do SINDIÁGUA.
Litoral - Não dá para entender como a Corsan não exige que chefes de unidades importantes, pela grandeza das cidades, fixem residência nas cidades onde são lotados. Nada contra quem mora em outra cidade, mas em Capão da Canoa, por exemplo, o chefe local nunca morou lá - e quem decide quais os chamados que serão atendidos é o vigilante da hora. Para se ter uma idéia, em pleno domingo o chefe colocou apenas um servidor de sobreaviso e, se não fosse o apoio de Xangri-lá, um bairro inteiro de Capão da Canoa ficaria desabastecido, tudo porque o chefe não conhece a cidade, o seu tamanho e sua importância. Reclama que há falta de servidores no setor operacional, mas impõe folga referente às horas trabalhadas e ainda mantém um servidor ASO atendendo ao telefone. Por falar em Capão da Canoa, o mesmo chefe indicou um servidor para a CIPA que nem lotado na unidade é, será que isto pode? Não tinha ninguém da unidade para indicar? Para quem permaneceu um ano todo sem CIPA, já é um começo. Solicitamos à Corsan que oriente os chefes de que a CAT é um direito do trabalhador e ninguém faz favor em preencher CAT e que a solicitação não precisa ser por escrito do acidentado.
Balneário Pinhal - Na Unidade de Balneário Pinhal a Corsan está investindo na construção de uma ETA para servir à comunidade. Sim, é claro que isto seria motivo de grande festa se esta ETA suprisse toda a necessidade que a população exige: acontece que será gasto um valor considerável para não suprir a necessidade da cidade na alta temporada. Mais um modo de investir dinheiro público de modo a não cumprir o seu papel na totalidade. Não dizemos aqui para não fazer a obra, apenas que sejam planejadas obras que tenham futuro.Torres - Estivemos presentes na audiência pública em Torres, e através deste queremos parabenizar aos trabalhadores de Torres pela mobilização que lotou as dependências do local onde foi executada a audiência, pois cada trabalhador procurou trazer seu amigo, parente, vizinho, demonstrando ao prefeito e aos vereadores presentes que a população quer a Corsan em Torres. Lembramos que o SINDIÁGUA, através deste regional e do presidente Rui Porto, já havia começado um trabalho junto aos vereadores no ano passado, onde por duas vezes ocupamos a tribuna livre da câmara para conversar com os mesmos, esclarecendo os perigos de uma eventual municipalização ou ainda privatização do sistema. No dia da audiência estivemos visitando a Câmara e conversando com algumas autoridades do município. Apesar das cobranças de alguns vereadores, acreditamos que a renovação está encaminhada, basta a Corsan fazer a sua parte.
GPOA/Sinos - Fizemos muitas reuniões de base também nessa região. Nas unidades de Gravataí e Cachoeirinha encaminhamos ofícios aos chefes das unidades e coordenadores de COP, atendendo às solicitações dos servidores para a melhoria dos serviços prestados à comunidade.
Zé Buracão - Em Canoas, juntamente com o presidente do SINDIÁGUA, o delegado sindical da COP e os chefes, nos reunimos para conscientizar os chefes da Corsan da necessidade de atendermos bem a comunidade, para que se evitasse o que veio a seguir através de protestos da população, como por exemplo o tal “Zé Buracão”, um boneco colocado sobre um conserto da Corsan, “lendo” jornal e “vendo” a água indo fora. E ainda se faz campanha de mídia para economia de água...Esta cidade é muito grande e importante para o sistema Corsan, pedimos às autoridades da Corsan que olhem com responsabilidade para Canoas e que contratem trabalhadores em número suficiente para que não percamos o contracheque, e os que comandam e trabalham na cidade também sejam responsáveis e não inventem banco de horas, e outras frescuras mais. A Corsan é muito grande para caprichos.
Assembléia Geral - É incompreensível porque alguns detentores do poder, que gostam de marcar presença, como é o caso de Canoas, Viamão e Sapucaia do Sul, ao interpretarem o Acordo decidiram descontar horas do dia da Assembléia. Um fato lamentável para os trabalhadores que vão até uma Assembléia defender inclusive o direito dos próprios chefes. Infelizmente, uma nova ação judicial irá resolver o problema causado pela Corsan. Até quando teremos gestores causando passivo trabalhista e nada acontecendo e a empresa assumindo o ônus?
Dois Irmãos - Na unidade de Dois Irmãos houve troca de chefia, esperamos que o chefe que assume, colega de unidade, faça um bom trabalho. E que consiga unir o grupo em torno da Corsan pública, sabemos que não é uma tarefa muito fácil na atualidade.

Elogios - Mas nem tudo é negativo. A obra de esgoto de Osório, já mencionada na edição anterior do Berro, agora consegue arrancar elogios no jornal oficial da Prefeitura do município, e é citada entre as melhores obras do PAC no RS. Claro que devemos relatar o fato aos demais colegas, até em respeito ao trabalho que está sendo executado.