sexta-feira, 29 de maio de 2009

SUL - Geovane Teixeira

Corsans diferentes - Aquela máxima de que cada cidade tem uma Corsan diferente, foi mais uma vez comprovada.Tire você mesmo suas conclusões. Ontem, 28/05, tivemos na região Sul/Campanha duas audiências públicas, uma em Rio Grande às 14h, e outra em Canguçu, às 19h, motivo pelo qual o diretor do SINDIÁGUA da região conseguiu estar nas duas e pode fazer um comparativo.


Rio Grande - População está indignada, basta dizer que um cidadão estava com uma máscara para protestar contra o mau cheiro a que vem sendo submetido ele e todo o bairro do Parque Marinha (em torno de 30.000 habitantes), fora os mosquitos que lhes infernizam, desde o funcionamento da ETE NAVEGANTES, motivo da audiência. Na fala do diretor do Sindicato foi lamentada a ausência do presidente Mário Freitas, em seguida um relato dos erros da companhia no município, tais como: esburacamento das vias da cidade, principalmente as asfaltadas; bacias de lodo em frente a ETA que foram vistoriadas por vereadores e confirmaram crime ambiental, ou extravasando para a lagoa verde ou para a casa dos moradores da vizinhança; e por fim a ETE Navegantes, onde nós temos prejuízos financeiros e políticos.




Para se ter idéia do que gastaremos lá, só para tapar um banhado: R$ 5 milhões, isso mesmo, em caçambas, fora a mudança do sistema de anaeróbico para aeróbico, que segundo os jornais custará algo superior a R$ 2 milhões, mais motores elétricos para os aeradores, mais conta de energia elétrica, manutenção dos mesmos, larvicidas, cloro, e outros produtos caríssimos, além da indenização pessoal aos moradores do bairro, que variam de R$ 199,60 a R$ 1.197,60. Tudo isso porque houve erro de projeto, ou houve erro de execução, ou houve erro de fiscalização, ou todos estes erros juntos.


Processo Administrativo - O que o SINDIÁGUA deixou claro à população é que queremos um processo administrativo, saber de quem foi a culpa, que certamente não foi de peão, se fosse já tinha sido achado o culpado, temos sindicância de vidros quebrados, e a companhia nunca se interessou saber quem deu esse enorme prejuízo aqui em Rio Grande. Não tenho conhecimento de qualquer outro da mesma magnitude por aqui. Ainda perguntamos aos gestores se as instalações dos cilindros de cloro estão de acordo com as normas regulamentadoras de segurança, os gestores disseram que sim. (Entrem no blog criado pelo Ministério Público, e leiam com atenção. O endereço é
http://acordoeteparquemarinha.blogspot.com/ )



Canguçu - Imaginem sair duma audiência dessas, e pegar a estrada para outra audiência pública: esperava encontrar algo parecido, pois não é que tudo estava diferente. Ao chegar vi copinhos d’água da Corsan, no salão ao fundo os funcionários da US local ajudando no processo, fazendo as inscrições, a população calma, atenta, a excelente explanação feita pela Corsan e pela Fepam. Junte-se a isso o bom trabalho feito pelos trabalhadores locais, que têm o menor índice de perdas da região Sul/Campanha, e uma boa relação com a comunidade. Ainda ressalto o controle que é feito em cima das retroescavadeiras. Um exemplo para todo o estado, diferente de Rio Grande (foto abaixo) onde as mesmas ficam dentro do pátio da Corsan. Que canteiro de obras que nada, contrato pior ainda.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

NORDESTE - Carlos Eduardo Passos


S. FRANCISCO DE PAULA - No dia 12 deste mês, o presidente do Sindicato, Rui Porto, juntamente com o diretor da Regional Nordeste, Carlos Eduardo Passos, e o diretor de Finanças Alberto Pagiliarini estiveram reunidos com o prefeito de São Francisco de Paula, tendo como pauta, é claro, a renovação do contrato com a Corsan. O prefeito Décio Antônio Colla, de início, manifestou sua determinação de criar uma autarquia municipal em lugar da companhia. Mas depois da exposição feita pelos diretores do SINDIÁGUA, demonstrou uma pequena mudança na sua posição, ainda de forma discreta.
O prefeito ficou interessado nos termos do contrato feito em Santa Rosa. Saímos com a impressão de que o diálogo terá continuidade em São Chico – mas que a Corsan terá que se esforçar bastante, caso pretenda permanecer naquele município.

terça-feira, 5 de maio de 2009

CENTRO/FRONTEIRA OESTE - Sidnei Lima da Silva

Lagoão - Dia 29 de abril estivemos visitando a vinculada de Lagoão, onde temos apenas um funcionário lotado, que exerce todas as tarefas. O colega Alcídio Dias inclusive o chegou a ser agredido por um usuário, quando foi comunicá-lo de que teria que realizar o corte de água, se o mesmo não efetuasse o pagamento.

Sobradinho - Dia 30 de abril foi realizada reunião de base em Sobradinho. Foi discutida especialmente a Resolução 003/09 – GP, já ficando acertado com a chefia local para que fosse feita a escala de sobreaviso.

Operacional S. Maria - Dia 04 de maio, juntamente com o diretor Rogério Ferraz e o delegado sindical Jean Carlo Bordin, realizamos reunião com os servidores lotados no setor operacional de Santa Maria, com a finalidade de discutir a resolução 003/09 – GP. Presente à reunião, o chefe do setor operacional, sr. João Batista da Silva, disse que está na função para cumprir ordens, sendo questionado pelo Rogério que não possuímos a lotação ideal para implantação das escalas, conforme artigo 5º desta resolução. Como o chefe já implantou escala desde o dia 03 do corrente, foi colocado em votação a aceitação ou não da mesma. Após amplo debate com os presentes foi decidido por unanimidade não aceitar as escalas (veja foto ao lado), sendo encaminhado ofício para a chefia dando ciência do resultado da reunião.



PEC em Cachoeira - O colega Sérgio Ricardo D’Ávila Krug, delegado sindical em Cachoeira do Sul, também vem dando exemplo de persistência na coleta de assinaturas para a PEC. No dia 26 de abril, um domingo, Sérgio foi na festa da Escola Angelina, no bairro Fátima daquela cidade, e coletou assinaturas de alunos, pais e membros da comunidade. Dois dias antes, na Festa da Praça, no centro da cidade, nosso colega também levou suas listas de assinatura. Ele também obteve a assinatura – e o apoio – do presidente da Câmara de Vereadores de Cachoeira, Volnei Figueiró. Um exemplo a ser seguido pelos demais colegas. Na foto, um morador de Cachoeira dá seu apoio à água como bem público.